Hoje apresento a bonequinha Juliana Sampaio Paesano, filha de Ana Carolina e Jonathas.







Livro Barriga Redonda, Barriga Pontuda, de Ana Paula Brasil e Ricardo Lopes Pontes, Ed. Casa da Palavra (R$ 34)
AS RESPOSTAS PARA TODOS OS MITOS E CRENDICES DA GRAVIDEZ
Se coçar a barriga, vai ter estrias? Mentira. Pode coçar à vontade. O que causa o aparecimento das estrias é o aumento do volume da massa do corpo.
A barriga do segundo filho é sempre maior? Não é regra, mas é possível. O útero pode estar menos rígido, e a parede abdominal e a pele, mais elásticas.
Comer do fundo da panela prejudica o parto? Mentira. Não acredite nisso. Aproveite a panela de brigadeiro – mas sem exagerar.
Libro Olha Quem Está Poupando, da Maria Fernanda Delmas, Ed. Campus (R$ 37)
COMO ORGANIZAR OS NOVOS GASTOS QUE VOCÊ VAI TER
Decoração do quarto: você não precisa comprar tudo novo. Você pode dar uma repaginada numa cômoda antiga de alguém da família ou de um antiquário.
Chá de bebê: opte por um chá de fraldas – lembrando que, em uma conta básica, você vai gastar cerca de R$ 3.500 em fraldas até seu filho completar dois anos.
Carrinho: os preços são muito variados. O indispensável é ter um com travel system – vem com bebê conforto, que também serve de cadeirinha para o carro.
"Lembro-me de um conselho que meu avô me deu há muitos e muitos anos: "Você só está aqui uma vez; a vida não é um ensaio. Então faça cada minuto valer a pena. E não se esqueça de sentir o perfume das flores"! - Chris Tarrant
Hoje tive o prazer de receber fotos da paciente Magali com os filhotes e compartilho aqui no blog. É sempre compensador ver a felicidade plena de uma mãe com seus filhos. Parabéns, Magali.





                                                                             Foto: Pedro Augusto

"Utilize os talentos que tiver: haveria silêncio nos bosques se só os pássaros que cantam bem cantassem" - Henry Van Dyke

Motivado pelo relato de uma paciente que vivia uma situação complicada na  empresa que trabalhava após ficar grávida decidi fazer essa reflexão e relato.
R.B.S (é fictício, por motivos éticos) é uma jovem paciente gestante, 26 anos, cheia de vida e tranquila. Começou o pré-natal com uma colega obstetra que optou por não fazer mais o parto normal e foi então encaminhada para o meu consultório para darmos sequência ao pré-natal. Estava bem em suas visitas regulares, até que na última delas notei que RBS estava um pouco triste, mais quieta e ao tocar no assunto fez o desabafo. Inicialmente contou como era sua vida na empresa em que trabalhava. Uma atmosfera boa, seu contentamento e satisfação de fazer parte do referido local de trabalho (vamos omitir por motivos óbvios). Era uma boa funcionária, bem conceituada e estava sempre bem colocada entre os mais produtivos. 

Mas o clima mudou a partir do momento que a barriga começou a crescer.  Sua gerente imediata começou a mudar a forma de tratá-la e logo ficou evidente que era hostilizada. Começaram as perseguições caracterizadas pela dificuldade de negociação de folgas, imposições de tarefas mais árduas, sobrecarga no horário do almoço do colega de caixa, escala para cobertura de atividade durante as férias do colega e por fim remanejamento para o arquivo morto do banco, setor onde as condições de trabalho são piores até mesmo para uma não grávida. Assédio moral caracterizada pela colocação em reunião dos funcionários de que não seria tolerável outra gestante no banco com exceção da própria chefe que por sinal ainda é mãe.

Situações semelhantes são vividas por muitas grávidas que atuam no mercado de trabalho competitivo e caracterizado por metas e objetivos a serem perseguidos a qualquer custo. Durante meus 15 anos de vivência profissional em consultório de ginecologia e obstetrícia me  deparo com situações semelhantes. 

Outro atual caso é o da paciente gestante M.D.F,  28 anos, que trabalha em uma empresa de mercado atacadista e que, grávida de  6 meses e com dores, tentou negociar na empresa e foi informada não haver solução para o caso dela, sendo obrigada a resistir enquanto der conta.
Há alguns anos outro caso que presenciei  foi da gestante M.A.S, funcionária de uma empresa do ramo de telefonia, até o início da gestação era considerada a melhor vendedora da empresa e sempre era muito bem tratada pelos gerentes enquanto estava conseguindo vender. Após o início da gestação e suas intercorrências viu sua situação mudar completamente. Passou a ser hostilizada, humilhada e teve que aguentar ser remanejada para o depósito da empresa onde as condições de trabalho eram piores.
Mulheres que de uma hora para outra se veem em situação adversa de forma abrupta devido à gestação. Antes vistas como produtivas e parceiras da empresa, vivem no momento seguinte a conversão para bode expiatório, mau exemplo, perseguição e humilhação. 

Nos últimos anos a mulher vem crescentemente ocupando mais espaço e posições dentro das corporações, mas a que custo? Elas estão retardando a idade da maternidade para galgar mais capacitação técnica, melhor posição no mercado de trabalho e melhores salários.

Este é o preço que as mulheres devem pagar pela maternidade?
Será que as empresas não podem se tornar mais humanas e parceiras dessas mulheres?
Será que todas as empresas estão com a mesma prática?
Não. Felizmente não é assim.

Buscando relatos de experiências prévias encontramos ideias e atitudes diferentes em empresas que já enxergaram que a mulher é parceira em qualquer momento.  Segundo o presidente do Great Place to Work‚ no Brasil, José Tolovi Jr., os gestores das melhores empresas passaram a associar a maternidade com o desenvolvimento de competências valorizadas pelas organizações como empatia, paciência, humanidade, habilidade em trabalhar em equipe, capacidade de delegar e negociar. 

“As melhores empresas reconhecem que a maternidade traz maturidade à mulher e reforça a capacidade de lidar com diferentes perfis de pessoas, entre outras qualidades valorizadas pelos gestores. As empresas mais produtivas e lucrativas são as que cuidam dos colaboradores — e as mães sabem gerir com maestria esse cuidado”, afirma. 

As empresas devem preocupar com a retenção de seus talentos. Pois o estado gravídico é temporário e logo aquela mulher estará de volta ao seu lugar dentro das corporações e melhorada com as qualidades e competências que só a maternidade proporciona à mulher.
Temos bons exemplos de empresas  que buscam  parceria com as gestantes e apoiam a mulher no seu momento mais feminino e  mágico da vida.  Exemplos de programas especiais para as gestantes como o programa futura mamãe da Todeschini. Benefícios como a isenção do pagamento de co-participação nas consultas pré-natais e nos exames referentes à gestação. Possibilidade de se ausentar do trabalho por oito horas mensais para ir a consultas e fazer exames. Cobertura para vacinas infantis obrigatórias e isenção de co-participação no pagamento das consultas pediátricas no primeiro ano do bebê. Após a licença maternidade regular a funcionária pode tirar uma nova licença, de um período ou integral, até que a criança tenha um ano de idade. 

Na Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo — indicada a Melhor Empresa para a Mulher Trabalhar, em 2006 — o período de amamentação, que por lei é de seis meses, foi prolongado para nove meses. Há o reembolso-creche, benefício oferecido até os oito anos de idade da criança. Horário diferenciado também é um atrativo. As mães-funcionárias escolhem a hora que vão trabalhar dentro do período das 7 horas às 18 horas. A meta é permitir que as funcionárias  se dediquem à família e conciliem os horários profissionais com as atividades dos filhos.

Queremos com este texto sensibilizar o ambiente corporativo a enxergar a gestante não como um estorvo, um entrave. A construção desse ambiente menos hostil vai proporcionar mais saúde para suas funcionárias e mais Ibope para essas empresas, pois com certeza elas vão se  tornar melhores lugares para se trabalhar. Em vez das empresas correrem atrás das melhores funcionárias, elas é que vão desejar ocupar esses postos de trabalho.


João Félix Dias

Fonte: http://www.plenamulher.com.br/

Pensando em esclarecer o questionamento dessas mães que se preocupam com o futuro do filho, a Dra. Adriana Ribeiro Homem, médica responsável técnica do BCU-Brasil, maior banco de células–tronco do cordão umbilical da América Latina, respondeu as 10 dúvidas mais frequentes na sociedade moderna.

"O uso de células-tronco do cordão umbilical ainda é um assunto polêmico na atualidade, pois muitas pessoas desconhecem como são realizados os procedimentos e qual a importância para o tratamento e pesquisa de várias doenças. Por isso o BCU-Brasil considera importante fornecer respostas às perguntas geradas pelos pais.", diz a médica.

1) O procedimento é seguro?

O procedimento de coleta do sangue de cordão umbilical é seguro tanto para mãe quanto para o bebê, não interfere em nada na hora do parto, após o médico cortar o cordão umbilical, o bebê vai para os procedimentos habituais e a coleta é realizada em cerca de 5 minutos retirando o sangue que ficou no resto do cordão e na placenta.

2) É indolor?

Sim, é completamente indolor para a mamãe e para o bebê.

3) Como é feita a coleta e armazenagem?

Assim que a criança nasce o cordão umbilical é cortado e o sangue coletado é colocado dentro de uma bolsa de coleta de sangue, esta bolsa é enviada para o laboratório onde as células-tronco serão separadas. No BCU é usada uma máquina de última geração (SEPAX). Após este procedimento as células-tronco são armazenadas geralmente em 2 bolsas de 25 ml e guardadas em tanque de nitrogênio líquido a
-196 °C.

4) Quais as vantagens de se guardar as células-tronco do cordão umbilical?

Atualmente existem mais de 80 doenças tratáveis com células-tronco e mais de 200 em estudos com grandes resultados. Ao guardá-las o bebê possui a garantia que terá 100% de compatibilidade e utilização imediata no caso de necessitar de um transplante usando estas células. Hoje em dia podem ser usadas células-tronco dos próprios órgãos, gordura, pele e dentes. Mas uma das vantagens em usar as células-tronco do cordão umbilical coletadas no momento do nascimento é que estas são consideradas "virgens", pois não sofreram nenhum tipo de influência do meio externo, como medicamentos, estresse e outras, além de ser uma das áreas da medicina em que as pesquisas mais evoluem, ou seja, certamente novas aplicações surgirão ao longo do tempo.

Portanto, ao fazer a coleta das células-tronco do bebê os pais têm a chance de fazer um tratamento mais eficiente caso o filho seja acometido por alguma doença hematológica que já pode ser tratada pela terapia das células-tronco.

5) Quais doenças já são tratadas?

Mais de 80 doenças já podem ser tratadas com as células-tronco do cordão umbilical. Dentre elas é possível citar: Anemias, leucemias, linfomas, talassemia, doenças linfoproliferativas e doenças mieloprofilativas.

6) Quanto tempo elas podem ficar armazenadas?

Graças à tecnologia utilizada atualmente as células-tronco podem ficar armazenadas por tempo indeterminado. As primeiras células-tronco coletadas e criopreservadas já têm 23 anos e estão aptas para utilização.

7) Quanto custa?

Com o aumento no número de coletas, devido à maior acessibilidade, o custo diminuiu. Sendo que o valor para coletar e armazenar as células-tronco do cordão umbilical é acessível para as classes A, B e C (com diversas formas de pagamento). O fato da concorrência também possibilitou aos pais poderem escolher entre as vantagens e desvantagens que cada uma oferece.

8) É possível coletar sangue do cordão umbilical em prematuros?

Sim. O procedimento poderá ser realizado a partir de 32 semanas de gestação, conforme descrito na legislação que rege o funcionamento dos bancos de cordão umbilical e placentário (RDC153,de 14 de junho de 2004).

9) Quem irá coletar o sangue do cordão umbilical do meu bebê em caso de parto de emergência?

Sabendo que podem ocorrer estes imprevistos, em todas as cidades (mais de 40) onde possui um escritório de coleta, temos enfermeiros treinados que ficam de plantão 24h. Podemos contar também com o médico que fará o parto. O procedimento de coleta é simples podendo ser facilmente executado pelo médico assistente.

10) Qual a diferença entre armazenar as células-tronco num banco privado ao invés de um público?

No banco privado o armazenamento das células visa ao uso da própria pessoa que teve as células coletadas ou de familiares. Dessa forma, é permitida a disponibilidade imediata das células-tronco sem a necessidade de espera por uma compatibilidade. Já no banco público o processo de coleta e armazenamento é idêntico aos privados, mas o uso é diferente, pois a pessoa que necessitar das células-tronco para um transplante dependerá de uma compatibilidade para seu uso, ou seja, terá que enfrentar uma fila de espera.

"Sonhe com aquilo que você quiser.

Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E
esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas" - Clarice Lispector.

"Todo o nosso saber começa nos sentimentos"- Leonardo da Vinci

Da assessoria de imprensa
O Curso de Gestantes da Unimed  teve a participação do Obstetra João Félix Dias na noite desta quinta-feira, 16 de junho. Com a presença de aproximadamente 50 gestantes, o momento foi para tirar dúvidas sobre o desenvolvimento fetal  e a assistência pré-natal.
O obstetra fez um retrospecto desde a fecundação, explicando o que ocorre a cada trimestre com a mãe e o bebê, destacando a importância de uma ultrassonagrafia bem feita e do comparecimento mensal da grávida à consulta.
Ele também chamou atenção para a importância do ganho de peso na quantidade desejada na gravidez e sobre alimentação adequada, exercícios físicos e os tipos de partos.
Para o obstetra, a cesariana é uma alternativa de emergência. “O ideal é que a cesariana seja um recurso  utilizado quando o trabalho de parto não tem uma evolução satisfatória”, afirma.
Repondendo a várias dúvidas das grávidas, João Félix alertou que é muito difícil para o obstetra afirmar de forma categórica quando será a data e qual tipo de parto será possível. “Em Medicina não existe nunca e nem sempre”.











Há momentos e pessoas eternas. Uma das histórias mais comoventes que já vivi na minha profissão de obstetra foi da mãe Marcia Baronio. Após uma gravidez difícil, conseguimos fazer com que o João Davi nascesse, mesmo prematuro. A vida dele durou apenas dois dias (14 de março 2011 a 16 março 2011), tempo suficiente para marcar para sempre e profundamente a vida da Marcia e do papai Jorge. "O amor não pode ser mensurado em tempo, para o amor existe apenas intensidade e nós amamos nosso menino João Davi intensamente em sua breve passagem, e foi tão forte e inebriante que estaremos eternamente extasiados pela emoção deste amor e pela bondade e misericórdia de Deus para conosco", eles revelam. A Marcia me presenteou com um livro muito precioso para ela e mostrou todo seu carinho com ma dedicatória que compartilho abaixo. Marcia e Jorge, vocês também marcaram minha trajetória profissional, muito obrigado!



Traduzindo: "Dr. João Félix, o que torna uma pessoa especial não é sua eficiência, sabedoria, talentos ou outros tantos adjetivos. O que torna uma pessoa especial é sua capacidade de ver com o coração para realizar sonhos. Não os seus sonhos, mas ver, nos olhos, nos gestos, nas palavras ou no silêncio do outro quais são seus sonhos, para realizá-los. Alguns sonhos são simples como abraço, outros são mais difíceis de realizar, mas nós somos capazes quando conseguimos. Você é especial porque está alé de ser um obstetra, você é um realizador de sonhos" - Marcia Baronio

A Revista médica Hebron circula em todo o Brasil
As irmãs gêmeas Lívia e Lavínia hoje são duas lindas meninas com dois aninhos, esta foto foi tirada no dia do nascimento. Recentemente a mamãe Rafaella me deu um cartão delicado com a foto das meninas e compartilho com você esse carinho motivador.



..A composição da maioria dos refrigerantes contém substâncias como a cafeína, acidulantes, corantes e outros elementos que estimulam o sistema nervoso, causando alterações no nosso organismo como, por exemplo, distúrbios no sono. Essas alterações podem variar muito, dependendo da sensibilidade de cada um, indo de uma de reação alérgica qualquer até uma gastrite ou úlcera.
 
O açúcar está presente em quase todos os refrigerantes e, no grupo dos "cola" o ácido fosfórico é um acidulante freqüente.
 
O excesso de açúcar, tanto no próprio produto como no seu consumo excessivo, pode causar cáries, sobrepeso, obesidade, flatulência (gases), agravar gastrite, diabetes, em alguns casos favorecer o estresse, níveis elevados de triglicérides sanguíneos, aumento dos níveis do colesterol total e da fração LDL (mau colesterol).

Os refrigerantes mais consumidos são os do grupo cola e guaraná, ricos em cafeína. A cafeína, presente também no chá preto, chá verde, chá mate e chocolate, em diferentes graus, tem ação diurética, vasodilatadora e excitante do sistema nervoso central; revigora e diminui o sono e a fadiga. Pode ainda provocar descarga de adrenalina e, em doses muito elevadas, desencadear pequenos tremores involuntários, aumento da pressão arterial e da freqüência cardíaca.

O ácido fosfórico pode prejudicar a fixação do cálcio nos ossos, causando a osteoporose. Para quem está na batalha do emagrecimento os refrigerantes lights são uma alternativa mas, devem ser consumidos comedidamente. Além dos componentes acima citados, contêm adoçantes artificiais. Seu consumo freqüente e abusivo a longo prazo ainda não foram determinados. 
 
Texto publicado em  www.mulherdeclasse.com.br
"O que importa é o coração"Nitiren Daishonin


“Amor é estado de graça e com amor não se paga”. Nada mais falso do que o ditado popular que afirma que “amor com amor se paga”. O amor não é regido pela lógica das trocas comerciais. Nada te devo. Nada me deves. Como a rosa que floresce porque floresce, eu te amo porque te amo" - Rubem Alves

"Só se aprende a amar amando"- Carlos Drummond de Andrade


Publicado na Agência Brasil
Texto de Irene Lobo
   
O consumo de isoflavonas de soja pode ser uma opção de tratamento da menopausa para as mulheres que não desejam fazer a reposição hormonal tradicional. Esta é a conclusão de um estudo realizado com 79 pacientes da Escola Paulista de Medicina (Unifesp). A pesquisa demonstrou que o extrato de soja padronizado com 120g de isoflavonas aliviou os sintomas da menopausa e melhorou a qualidade de vida das pacientes, sem haver proliferação do endométrio (parede que reveste o útero).

Ondas de calor, insônia, nervosismo, melancolia, dores de cabeça, palpitação e formigamento são os principais sintomas do climatério. Para contornar a situação é necessário repor o organismo com progesterona (hormônio feminino) sintética ou natural. S

O tratamento, entretanto, pode provocar mastalgia (dor nas mamas), retenção de líquidos e sangramento genital, sintomas incômodos que dificultam a adesão das pacientes à terapia de reposição hormonal sintética. Alguns estudos também relatam um aumento do risco de câncer de mama após cinco anos de reposição hormonal à base de estrogênio, sendo este um fator proibitivo para mulheres com histórico de câncer na família.
O estudo, intitulado “Efeitos da isoflavona nos sintomas climatéricos, na qualidade de vida, no trato genital e na mama das mulheres pós menopáusica”, foi tese de doutorado da ginecologista Cristina Kaari.

Ela conta que o interesse em pesquisar a ação das isoflavonas no tratamento dos sintomas da menopausa partiu do oriente. “Vários estudos nas mulheres orientais mostram que menos de 15% queixam-se de fogachos (ondas de calor). Nas mulheres ocidentais esse índice chega a 80%”, afirma Kaari. As orientais também apresentam reduzida incidência de câncer de mama, doenças cardiovasculares e osteoporose em relação às ocidentais, fato atribuído ao elevado consumo de soja e derivados.

Alguns suplementos alimentares e medicamentos à base de soja já estão disponíveis no mercado com a dosagem exata do extrato de soja com isoflavonas necessária para uma reposição hormonal adequada.

Para a médica Cristina Kaari, o extrato de soja padronizado representa mais uma opção terapêutica para as mulheres na pós-menopausa que não desejam ou não podem aderir à terapia de reposição hormonal.

A paciente Juliane, muito bem acompanhada pela mamãe Maria José, também minha paciente. As duas foram prestigiar o Mercadinho Chic, no Hotel Deville, e a equipe do Blog Pérola registrou tudo!
"Para mim, o melhor conselho é: quanto mais você trabalhar, mais sorte terá"- Sir Norman Wisdom (ator)

Por: Felippo Pedrinola -
endocrinologista São Paulo

O tempero mais usado no preparo dos alimentos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde é o sal. As nossas necessidades ficam em torno de 6 gramas por dia, incluindo aí o sal adicionado e o contido no próprio alimento. Embora a natureza nos ofereça um mecanismo perfeito, capaz de eliminar o excedente de sal pelos rins, os erros repetidos entre a ingestão/excreção da substância acabam por alterar este equilíbrio. Os distúrbios trazidos pelo uso abusivo do sal só foram conhecidos no início do século, quando se pesquisaram as causas dos edemas (“inchaços”), da insuficiência cardíaca, da cirrose, e das doenças renais. Mais tarde comprovou-se que o sal agravava e até mesmo provocava a hipertensão arterial.

Durante a gestação, quando a mulher apresenta um excessivo aumento de peso e de volume de líquido corporal, de fato se justifica a redução da ingestão do cloreto de sódio. As recomendações ficam em torno de 2g a 3g por dia, o que corresponde a menos de uma colher de chá, incluindo o sal dos alimentos e aquele utilizado no preparo deles.
Se a mulher for hipertensa, torna-se obrigatório o controle mais rigoroso, pois a doença pode evoluir, representando um grande risco para a gestante e para o feto.
Com nosso hábito alimentar, sem dúvida seria quase impraticável abolir totalmente o sal, mas, ao estabelecer uma dieta, deve-se lembrar das dosagens contidas nos alimentos ao natural, sendo que 1g de sak contém 400mg de sódio. A carne, por exemplo, já contém 65 mg de sódio em l00 g, o ovo, 122 mg e o peixe,140 mg em l00 g. Isso sem falar de uma fatia de pão, 114 mg; quatro fatias de bacon, 548 mg; 2 fatias de presunto, 1,5g de sódio e das outras altas dosagens contidas nas conservas, nos biscoitos (por exemplo, seis bolachas de água e sal contém 0,85g de sódio), nas sopas, nos alimentos semi-prontos, e em algumas preparações açucaradas, onde o sal acentua o sabor. Quem pratica algum esporte ou expõe o corpo a temperaturas elevadas, é aceitável um reforço moderado na ingestão do sal.